quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meu querido... mês de Junho!!!!

Na realidade a tradição já não é a mesma coisa, principalmente, no que diz respeito ao ano de 2011. Habituados ao famoso mês de Agosto pelas suas festas, romarias, a visita dos parentes que estão emigrados e a temporada na casa da aldeia, desta vez a diferença estará patente: o Sr. Junho, será digno de grandes festas.. senão vejamos: as eleições antecipadas a 5 de Junho e os Santos Populares.
Carissimos, desta vez, não existem razões para queixas pois festa é o que não falta por aí. Gosto dos passeios e comícios dos nossos candidatos, a voz de proximidade do povo, como se de um pregão popular se tratasse; aprecio também todas as manifestações de percursão (descobriu-se que em Portugal existem muitos "TOCÁ RUFAR") que fazem ecoar cada visita realizada.
Ontem assistia ao noticiário e entre campanha eleitoral e sambódromo a diferença já é pouca: são papelinhos e serpentinas a acarinhar os nossos candidatos... vale tudo minha gente... sem receios e sem medos.
Junho será um mês "à patrão", como dizem os chungas: quatro santos populares (desta vez temos São Bento). 
Esta é a verdadeira voz da inveja, de quem gostava de lá estar e nao está... de levar um daqueles beijos bem "slap" ou um belo apalpão das gentes robustas, de participar em cenas ridículas só para dizer "sim... somos todos iguais"...

BASTA... NA REALIDADE NÃO SOMOS IGUAIS...

Prefiro esta minha pequenez: apanhar o transporte público para o trabalho, ir à praia na Costa da Caparica e levar com a areia lançada por tão agradável criancinha que corre e berra na sua inocência, ouvir os palavrões dos "vizinhos do lado" e ver lindos pares enamorados a espremer borbulhas e pontos negros.
Sim minha gente... viva o meu querido mês de Agosto!


4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Inveja? Homem, gabo-te o gosto...
    Mas noto com agrado a preferência pelos simples prazeres da vida e a repelência pelos apalpões dos robustos. Na verdade não somos todos iguais, ou dito de outra forma, talvez politicamente correcta (ou não, depende do ponto de vista) "tudo é para todos, mas nem todos são para tudo".
    Eu, claramente, prefiro ser poupado ao escatológico prazer enamorado do tratamento a pústulas cutâneas, independentemente do acto de pungente amor e dedicação que isso seja, mas que seja um acto privado em prol da defesa contra os efeitos nauseantes que isso possa ter no respectivo público.
    Claramente também prefiro ser poupado aos palavrões dos vizinhos, apesar de a minha vizinha do 1º esquerdo ter um vocabulário digno de nota, com louvor especial às criativas sequências de vitupérios que daquela boca santa saem em acessos de crises nervosas... cada um sabe de si...
    Enfim, agora num tom mais sério, mas igualmente erudito, ando preocupado com o mês de Junho... principalmente com o dia de S.Bento, até porque aos outros santos nem ligo muito, que me seja perdoado o blasfemo pensamento.
    Na verdade, Portugalito é um barco à deriva, sem arrais que o pilote. E o pior de tudo é que aqueles que o querem pilotar andam desnorteados, distraídos com detalhes, que sendo relevantes, dificilmente serão urgentes no actual contexto. Tudo serve para distrair do assunto fundamental, inclusive questões sensíveis, como a do aborto, fruto de tentativas para conquistar os votos dos conservadores católicos, mas que chega a roçar a imoralidade pelo simples facto de se ver que tudo neste país é sensível à força dos "lobbies", ou interesses partidários, sem preocupação com o problema principal, que é perceber para onde se dirige esta nação quase milenar.

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  3. Caro Flautista,
    Tenho que o contratar como meu assistente, para dar continuidade a esta "codocência". Gosto do seu lado mais etéreo e racional na abordagem das problemáticas lançadas à discussão.

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  4. Racional, eu?!? Por quem me toma?!? :o)
    Olhe que os meus serviços de "assistência" fazem-se pagar bem... mas serão prestados com todo o gosto: é a paixão "lato sensu" que me move.

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